A Bela e a Fera: Caps. 17,18 e 19

POV- Lua
Logo ao abrir a porta, recebi um buquê de flores e ao chegar no porto da cidade, Diego havia deixado um barco decorado à nossa disposição.
“Di, o que é isso?” Perguntei, emocionada.
Jamais nenhum garoto havia feito algo tão bonito para mim.
“O mínimo que você merece.” Ele respondeu.
Puxando-me para dentro, Diego foi me mostrando o enorme barco que ele possuía.
Quando chegamos à parte de trás do enorme barco, ele ajoelhou-se no chão e, abrindo uma caixa de joias que continha um anel lindíssimo disse:
“Lua, eu gosto muito de você e por isso pretendo passar muito tempo ao seu lado.”
Antes que ele pudesse dizer mais nada eu interrompi-o.
“Di, eu também gosto muito de você. Mas casamento não é algo serio demais?” Eu perguntei.
“Casamento? Do que você está falando?” Ele perguntou surpreso.
“Não era isso que você ia pedir para mim? Para que eu me casasse com você?!” Perguntei.
“Não. HAHAHAHA Eu gosto de você, mas quero nesse momento apenas namorar. Você aceita namorar comigo, um bobão imaturo que está perdidamente apaixonado por você?” Ele perguntou.
“Diego eu não tenho como dizer não, pois também estou apaixonada.” Eu disse, com isso, beijei-o fortemente.
Nos beijamos, eu nos braços dele, enquanto ele me rodopiava nos braços dele em baixo de um céu de estrelas.
“Dii, posso perguntar algo?” Perguntei, enquanto observávamos juntos o céu de estrelas, eu nos braços dele e ele acariciando meus cabelos.
“Claro...” Ele falou.
Com isso, respirei fundo e finalmente tive coragem de perguntar....

Cap. 18POV- Arthur
Estávamos olhando o céu estrelado quando a Lua me perguntou:
“Dii, posso perguntar algo?”
“Claro...” Falei, observando-a.
Comecei a perceber que sempre que ela temia falar ou fazer algo ela mordia o lábio inferior, o que me deixava profundamente enlouquecido.
“Você não gosta muito de falar sobre a sua família né?” Perguntou-me ela.
“Não, eu não gosto.” Respondi.
“Por quê?” Ela perguntou.
“Porque meus pais jamais se importaram muito comigo. Minha mãe sempre gostou mais de suas amigas e de compras do que eu, enquanto meu pai trabalhava tanto que eu devo ter visto-o umas cinco vezes apenas.” Expliquei.
“Ah, desculpa, não devia ter perguntado nada.” Ela falou.
“Devia sim.” Eu disse. “Eu quero que você saiba tudo a meu respeito.”
Ela sorriu e beijou-me levemente. Ficamos abraçados e conversando sobre coisas irrelevantes por horas, até que já estava tarde demais.
“Lua, você quer dormir aqui?” Eu perguntei.
“Diiii... Eu gosto muito de você, mas vamos com calma ok?” Ela disse, já ficado tensa.
“Claro Lua. Eu ia sugerir que você dormisse no meu quarto e eu na sala.” Expliquei.
“Ah... Nesse caso, ok, eu aceito.“ Respondeu-me ela.
Descemos juntos até o quarto, onde entreguei à ela uma camiseta e escovas de dente novas. Demos um beijo de bom noite e eu deitei-me no sofá.
POV- Lua
O quarto do Diego era ENORME. Muito maior que o meu, que ficava em um apartamento e não num barco como o dele. Após escovar os dentes, coloquei a camiseta dele e deitei-me.
Minutos se passaram e eu não conseguia dormir. Não parava de pensar em como eu estava finalmente namorado, que o meu namorado era um cara muito legal, gentil, cabeça aberta e que não mentia para mim.
Como não conseguia dormir e estava começando a ficar com dor de cabeça por conta do vinho que tomara, fui até a cozinha buscar uma água.
Chegando lá, Diego....

Cap. 19
POV- Arthur
Eu estava sem conseguir dormir. A imagem da Lua vestida apenas com a minha camiseta estava me deixando sem sono.
Repentinamente, eu vi ela passando do meu quarto para a cozinha na pontinha do pé. No maior silêncio possível, decidi segui-la.
“BUHHH!” Falei, agarrando-a pela cintura.
“Diegooo!! Você quer me matar?” Ela disse, rindo.
“Você que quer me matar.” Respondi.
“Aé! Por quê? Como?” Perguntou-me ela.
“Primeiro porque você está mais que linda usando essa roupa, segundo porque se você se inclinar mais um pouquinho em cima da bancada eu não me responsabilizo pelos meus atos.” Respondi.
Ao falar isso, eu fiz ela corar.
“Chato.” Ela disse, pondo a língua para mim.
Antes que ela fizesse mais nada eu beijei-a e ela beijou-me de volta. Um beijo inicialmente suave, devagar, mas que aos poucos foi tornando-se mais ofegante e bruto por conta do nosso desejo.
“Di... vamos parar.” Ela falou, afastando-se de mim.
“Ok, agora pare de me tentar também.” Eu respondi rindo.
Sentamo-nos assim no sofá e decidimos assistir a um filme que eu possuía. Dormimos juntos, abraçados um ao outro naquele sofá. No dia seguinte, almoçamos juntos e fomos para casa. Tudo parecia um sonho, porém...

Créditos: Amanda

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