A Bela e a Fera: Cap. 15 e 16

POV- Arthur
Fiquei esperando uma resposta da Lua por muito tempo, mas ela só me respondeu às 19h. A resposta, para meu profundo desagrado, era da seguinte forma:
“Diego, eu não posso hoje. Desculpa. Podemos nos encontrar outro dia?”
“Claro, tudo bem. Pode ser depois de amanhã?” Perguntei. Na verdade eu queria que fosse no dia seguinte, mas não marquei para não parecer um desesperado, fanático.
“Ótimo. Aonde nos encontramos?” Ela perguntou.
“Manda-me seu endereço que eu busco você.” Eu respondi.
“Ok, o que vamos fazer?” Ela perguntou.
“Surpresa.” Respondi.
POV- Lua
No dia seguinte ao convite do Diego, sai para procurar uma roupa para sair com ele. Percebi rapidamente que ele era um cara chique, refinado, mas extremamente educado e gentil.
Na loja, experimentei várias roupas, mas não me decidi por nenhuma. O fato do local para o nosso encontro ser “secreto” tornava muito difícil escolher a roupa ideal. Por fim, optei pelo pretinho básico.
“Boa noite Lua.” Diego disse, ao chegar em minha casa.
“Oi Diego.” Eu disse, dando um beijinho na bochecha dele, porém o safado, mas delicioso, puxou-me para um beijo que já fez a noite ficar perfeita.
Ele, como um perfeito cavaleiro, abriu a porta do Lambrghini dele e esperou-me entrar, fechando a porta depois disso.
“Obrigada Sr.Diego.” Falei rindo. “Então aonde vamos?” Perguntei.
“Se eu disser não será mais uma surpresa.” Ele falou, rindo e mexendo nos cabelos escuros.
“O que você fez na festa foi muito legal, mas idiota também. Meu colega podia ter matado você.” Eu disse.
“Obrigada, mas eu detesto caras arrogantes.” Falou Diego. “Eu já fui arrogante e não me orgulho disso.”
POV- Arthur
“O que você fez na festa foi muito legal, mas idiota também. Meu colega podia ter matado você.” Lua falou, fazendo-me pular por dentro.
“Obrigada, mas eu detesto caras arrogantes.” Falei. “Eu já fui arrogante e não me orgulho disso.” Acrescentei.
“Duvido que você já tenha sido.” Ela respondeu.
“Eu fui. Foi por isso que eu perdi a minha primeira paixão.” Falei, olhando diretamente em seus olhos.
“Ela que foi boba por não enxergar a bondade que você tinha escondida.” Lua disse.
Olhei para ela e, ao parar no estacionamento do restaurante Le Petit Chevrè, beijei-a novamente.
Nosso jantar foi muito agradável, para não dizer engraçado. Lua, como eu devia ter me lembrado, era muito simples e não sabia comer lagosta de forma correta, com isso, tive a oportunidade de ensiná-la a comer.
Após uma comparação com o filme “Pretty Women”, alguns beijos, sobremesa compartilhada e vinho, fomos para casa dela.
Enquanto ela abria a porta de casa, eu beijava-a como um alucinado. Entramos na casa dela e caímos no sofá, que não era muito confortável, os beijos foram ficando quentes....

Cap. 16
POV- Lua
Depois de um jantar muito divertido, um tanto micástico, num restaurante aberto apenas para gente, Diego levou-me para casa.
Chegando lá, ele beijou-me na porta de casa e, enquanto eu abria a porta, continuou o mesmo ato. Quando destranquei a porta ele entrou junto comigo e caímos em cima do meu sofá, fazendo um forte barulho.
Os beijos foram ficando quentes, as mãos dele mais assanhadas, minha respiração ofegante e meu coração acelerado. Ele estava indo desabotoar minha camiseta quando empurrei-o para longe de mim.
“Dii... Por favor, para.”
“Lua, eu fiz algo de errado?” Ele perguntou preocupado.
“Não, você foi maravilhoso....” Eu disse.
“Então o que foi? Há algum problema? Ele perguntou, ainda preocupado.
“Eu, eu, eu sou virgem.” Eu disse, um tanto envergonhada.
Diego olhou-me assustado, impressionado e falou:
“Ah.”
“Ah?! Eu entendo se você quiser ir embora, ou desejar uma garota mais experiente, mas eu não estou preparada ainda.” Eu disse encabulada.
“Não, eu vou ficar aqui com você. Vou dar tempo ao tempo e quando você estiver preparada eu estarei aqui ao seu lado.” Ele disse.
POV- Arthur
Depois de descobrir que Lua ainda permanecia virgem fiquei feliz, mas receoso. A chance de eu fazer alguma burrada e perde-la novamente era enorme.
Após a descoberta, fiquei na casa dela por mais algumas horas, aproveitando apenas o sabor de seus lábios.
Quando cheguei em casa fui direto dormir. Estava exausto. No dia seguinte, encontrei com ela novamente. Almoçamos juntos e conheci os amigos delas. Alguns deles eu conhecia da época que eu frequentava a escola, mas nenhum deles fora meu amigo.
Enquanto Lua conversava com eles, eu fui pensando na vida. Eu jamais havia namorado, ela jamais havia namorado (isso eu achava ao menos), os amigos delas todos possuíam namorados, portanto, estava mais que na hora de eu pedi-la em namoro.
Lua era doce, meiga, especial, resumindo ela era perfeita e o meu pedido de namoro não podia ser nada menos que isso. Infelizmente, eu não tinha a menor ideia de como fazer isso.
Meu primo não pareceu gostar muito da minha ideia. Quando contei ela para ele, o mesmo disse:
“Arthur, você já parou para pensar que quanto mais próximo dela você fica maior será a mágoa dela quando ela descobrir a verdade?”
“Cara cala a boca. Ela não vai descobrir.” Eu respondi.
“Você me disse que ela é virgem. Então pense como será quando ela descobrir que quem dormiu com ela era uma farsa. Ela vai achar que você estava usando ela.” Diego me disse.
Ignorei os conselhos do meu primo e, mais uma vez, chamei a Lua para um encontro misterioso, porém dessa vez o local e minhas intenções mudaram.
POV- Lua
Diego era um cara mais que misterioso. Eu não sabia qual era sua família, ele não saia muito com os colegas dele e, mais uma vez, chamara-me para sair sem me contar aonde íamos.
Quando o mesmo veio me buscar, dessa vez em um outro carro, percebi que ele estava mais alegre que o normal.
Logo ao abrir a porta, recebi um buquê de flores e ao chegar no porto da cidade, Diego....

Créditos: Amanda

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